segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pirilampices na Malásia

Hoje, por especial pedido (Kz já sabes, isto é como a Rádio Clube de Matosinhos... é só pedir!!) vou desenvolver um tema deveras interessante:

A luminescência natural dos pirilampos de Kuala Lumpur, em época de acasalamento...

No outro dia, em conversa com uma amiga soube que ela andou a dar palmadinhas no rabo do respectivo porque viu (e viu mesmo!) pirilampos e ainda por cima nos boxers!! Não me peçam pormenores pois eu também os evitei... Nem imagino sequer por andaram, mas deve ter sido uma animação!
Hoje pedem-me para escrever sobre pirilampos e o acasalamento...
Obviamente sinto-me pirilampada e brilhante!

Os pirilampos são insectos das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae muito conhecidos pela sua bioluminescência, isto é, pela sua capacidade de produzir e emitir luz. Essas espécies são dotadas de órgãos fosforescentes na parte inferior de seus segmentos abdominais, responsáveis pelas emissões luminosas.

O insecto usa a sua bioluminescência para chamar a atenção do seu parceiro ou parceira, por isso, essa habilidade é muito importante no processo de reprodução dessas espécies. Nesse sentido, a iluminação artificial das cidades, que é mais forte, anula a bioluminescência dos pirilampos afectando directamente o seu processo de reprodução.

Kuala Lumpur, Cualalampur ou frequentemente abreviada como K.L., é a capital e a maior cidade da Malásia. A cidade propriamente ocupa uma área de 244 km quadrados, tem uma população estimada de 1,6 milhões de habitantes. A Grande Kuala Lumpur, também conhecida como Vale Kelang, é uma aglomeração urbana com 7,2 milhões de pessoas. É a região metropolitana com o mais rápido crescimento do país, tanto em população quanto na economia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Kuala_Lumpur

Posto isto, e sabendo que Kuala Lumpur é uma cidade luminosa comunico já que os pirilampos naquelas bandas devem estar em vias de extinção pois se não brilham lá se vai o acasalamento.

Em jeito de reflexão, vou adaptar os meus mais recentes conhecimentos adquiridos aos amores e desamores que sinto e me vão dando a conhecer.

Na verdade todos nós temos um brilho natural que se evidencia quando nos apaixonamos. Após o verdadeiro click surge o amor e o nosso sorriso brilha, a pele brilha, os olhos brilham como se realmente fossemos contagiados por uma pirilampite aguda. E é esse brilho que nos torna agradaveis e encantadores a outro ser brilhante.

No entanto por vezes acendemos demasiados focos sem igual importância, e a luz vai desaparecendo, o coração vai ficando baço e o brilho vai-se apagando... Quem nunca teve uma Kuala Lumpur que lhe esbatesse a existência e escondesse qualquer luzinha ou chama colorida??

Bem, hoje sinto-me pirilampada e brilhante, mas...
Falta-me o meu pirilampo-metade...
Devo apagar as luzes?

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