MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
...
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
...
Fernando Pessoa
O que faz de mim Portuguesa?
As raízes... Tenho cravadas em mim as origens, o desejo de sempre ficar por cá, neste cantinho pendurado do continente, como se tal não acontecesse a minha existência se tornasse opaca.
As palavras e o carácter ora seco e por vezes intempestuoso ora recheado de humidade e afecto, como o tempo que se faz sentir por cá...
O sentido da vida preso à sensação de pele a queimar pelo sol enquanto se sente o cheiro da areia e os grãos a percorrerem o corpo trazidos pelo vento de norte que nos acompanha frequentemente.
Abrir a janela, sentir o sol encoberto e o odor da maré vir ao meu encontro através da brisa fresca que tantas vezes suaviza o espírito
As saudades... Ai, saudade... Sou saudosa, sinto falta de quem me preenche a vida, como se fosse parte do oxigénio que respiro... E se me falta, o peito aperta, o vazio alarga, os significados deixam de ter o normal sentido até a presença ou palavra dita pintar um sorriso na minha face.
O passado, os feitos heróicos, os ditos populares, o pinhal de Leiria, a esperança, Conimbriga, a padeira, as canções de amigo, a vontade interminável de lutar e conquistar o desconhecido, os Lusíadas, o choro fácil e sentido, D. Pedro e Inês de Castro, o queijo da serra, os cravos, o mar frio, o som da noite no Alentejo...
Portugal... Sou Portuguesa porque nasci por cá... Está em mim, corre-me nas veias. E não me imaginaria Portuguesa em lado algum para além daquele onde me encontro física, mental e espiritualmente.
Tenho a alma grande... Acredito que realmente tudo vale a pena...
O orgulho também é Português :)
O que faz de mim Portuguesa?
As raízes... Tenho cravadas em mim as origens, o desejo de sempre ficar por cá, neste cantinho pendurado do continente, como se tal não acontecesse a minha existência se tornasse opaca.
As palavras e o carácter ora seco e por vezes intempestuoso ora recheado de humidade e afecto, como o tempo que se faz sentir por cá...
O sentido da vida preso à sensação de pele a queimar pelo sol enquanto se sente o cheiro da areia e os grãos a percorrerem o corpo trazidos pelo vento de norte que nos acompanha frequentemente.
Abrir a janela, sentir o sol encoberto e o odor da maré vir ao meu encontro através da brisa fresca que tantas vezes suaviza o espírito
As saudades... Ai, saudade... Sou saudosa, sinto falta de quem me preenche a vida, como se fosse parte do oxigénio que respiro... E se me falta, o peito aperta, o vazio alarga, os significados deixam de ter o normal sentido até a presença ou palavra dita pintar um sorriso na minha face.
O passado, os feitos heróicos, os ditos populares, o pinhal de Leiria, a esperança, Conimbriga, a padeira, as canções de amigo, a vontade interminável de lutar e conquistar o desconhecido, os Lusíadas, o choro fácil e sentido, D. Pedro e Inês de Castro, o queijo da serra, os cravos, o mar frio, o som da noite no Alentejo...
Portugal... Sou Portuguesa porque nasci por cá... Está em mim, corre-me nas veias. E não me imaginaria Portuguesa em lado algum para além daquele onde me encontro física, mental e espiritualmente.
Tenho a alma grande... Acredito que realmente tudo vale a pena...
O orgulho também é Português :)
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