Já me apaixonei uma série de vezes...
Já me apaixonei por uma série de coisas e pessoas e confesso que apaixonar-me por coisas é sempre tão mais fácil...
Ora lá vou eu, passo numa montra e eis que dou de caras com umas sandalinhas xpto e 5 segundos depois estou perdida de amores prestes a perder a cabeça por elas...
Tudo seria muito mais fácil se com as pessoas fosse semelhante, mas também teria pouca ou nenhuma piada.
Sou uma rapariga de amores de perdição, daqueles arrebatadores e pouco dada a paixõezecas, que obviamente já passou por histórias que considero engraçadas dado ao elevado teor de estupidez e quantidade de personagens em reduzido espaço e tempo... Foram histórias interessantes mas tão vazias...
Quando for velhinha não me vou lembrar delas... Mas vou-me lembrar do meu namorado da adolescência que me aturou 2 anos em que juntos aprendemos a namorar, do que foi o meu primeiro amor com quem vivi inumeras histórias de encantar durante 6 anos, daquele que me fez reacreditar no amor e permaneceu na minha vida 3 anos. Também me vou lembrar que foram uns pobres e mal agradecidos, traidores e imaturos... E só tenho a agradecer-lhes por isso... Porquê? Porque sempre que me partiram o coração ensinaram-me algo... E eu cresci...
Agora é óbvio que não quero passar o resto da minha vida a lamentar-me pelos cantos só porque é bom ter algumas lições de crescimento pessoal e emocional!
Recentemente tenho pensado muito e a cada dia que passa tenho mais dificuldade em acreditar que me volte a apaixonar perdidamente pois sempre que sinto os primeiros sintomas de enamoramento fujo a sete pés (acho que já cá tinha dito isso...) ou assumo imediatamente que se der algum passo em frente vou cair num grande fosso... Então espero... E desespero...
A ideia de passar por tudo de novo, de acreditar que o principe encantado (e sedutoramente imperfeito) existe para depois me desencantar e encostar-se á margem quando me vê cair redonda no chão magoa mais do que algum dia imaginei.
Se quisesse passar tempo seria fácil: tenho o A um designer com mestrado e futuro promissor que quer cozinhar sushi para mim, RB professor de Ed. Fisica com uma das vozes mais sensuais que ouvi até hoje que quer fazer uma road trip comigo, N a trabalhar para uma operadora telefónica e terrivelmente cavalheiro que me pede por favor para sair com ele, RM bancário bem disposto e meigo que me trata pela cor dos olhos e anda a tentar convencer-me para um jantar a dois, M que diz que o melhor marisco se come em casa dele e quase ficou com um torcicolo devido a 3 horas em que quis olhar para mim com inumeros obstáculos pela frente, P jogador de futebol bronzeado a quem faço confidências parvas e com quem me rio até as 6am, JP que me tem num pedestal há 12 anos e declarou que bastava eu estalar os dedos que viria a correr, e mais um ou outro...
Em comum têm o facto de serem giros giros giros, interessantes, gostam de boa musica, são bons conversadores e entopem-me o telemóvel com sms's as quais praticamente não respondo dando uma de gaja mal educada.
Bonito, hein?!?
Pois não é bonito não senhor...
Não me consigo apaixonar por nenhum deles, sabendo perfeitamente que se se tivessem cruzado comigo quando eu ainda não tinha posto a fasquia tão alta alguns deles teriam uma séria hipótese de a esta altura do campeonato serem a minha pecinha de Lego...
Não são a pecinha que me completa porque estou cansada de homens imaturos, traumatizados pelas ex, comprometidos, workaholics, com crises existenciais, com a puta da mania ou traidores crónicos... E todos eles têm uma destas características que dispenso no meu quotidiano. E não me sinto capaz de lidar com elas ou tentar resolve-las. Chego a achar que já não tenho paciência para me apaixonar e lutar.
Raios!!!
Eu só quero um amor normal... E de preferência que me caia em cima com um sinal luminoso a dizer: "EU SOU O HOMEM DA TUA VIDA!"
Eu só quero olhar, conhecer, sorrir, falar, passear de mão dada, conduzir sem destino, trocar as colheres de gelado e limpar o cantinho da boca com um beijo, sorrir, ver o por do sol, ir a Serralves porque sim, conhecer coisas novas, provar novos sabores, ler um livro na esplanada, sorrir, ser surpreendida por uma flor arrancada de um canteiro, sentir que alguém me admira e olha para mim com o olhar mais babado do mundo, alguém que se ofereça para por o lixo na rua, que se preocupe comigo se estou constipada e me faça um chá, que me ouça resmungar quando estou com spm, sorrir, alguém que me peça a opinião e a quem possa confiar os meus medos, que me beije a testa e me prepare um banho de imersão quando estou de rastos, sorrir, que aprecie as minhas obras de arte culinárias, que me diga que me ama e me beije sem vergonhas, que me abrace debaixo de chuva, que faça caminhadas comigo e me dê nas orelhas se eu quiser comer pizza, que me deseje, que me ceda o ombro para eu adormecer, que goste de cafunés, que faça planos para a vida, que queira construir um "nós"...
E depois... Depois quero casar, vestir o vestido dos meu sonhos do Ellie Saab, ir para um destino paradisíaco, ter filhos e continuar a namorar para o resto da minha vida com o Tal...
PS: e o pior de tudo é sentir que quero tudo isto com o homem errado no tempo certo.. ou homem certo mas no tempo errado...
Já me apaixonei por uma série de coisas e pessoas e confesso que apaixonar-me por coisas é sempre tão mais fácil...
Ora lá vou eu, passo numa montra e eis que dou de caras com umas sandalinhas xpto e 5 segundos depois estou perdida de amores prestes a perder a cabeça por elas...
Tudo seria muito mais fácil se com as pessoas fosse semelhante, mas também teria pouca ou nenhuma piada.
Sou uma rapariga de amores de perdição, daqueles arrebatadores e pouco dada a paixõezecas, que obviamente já passou por histórias que considero engraçadas dado ao elevado teor de estupidez e quantidade de personagens em reduzido espaço e tempo... Foram histórias interessantes mas tão vazias...
Quando for velhinha não me vou lembrar delas... Mas vou-me lembrar do meu namorado da adolescência que me aturou 2 anos em que juntos aprendemos a namorar, do que foi o meu primeiro amor com quem vivi inumeras histórias de encantar durante 6 anos, daquele que me fez reacreditar no amor e permaneceu na minha vida 3 anos. Também me vou lembrar que foram uns pobres e mal agradecidos, traidores e imaturos... E só tenho a agradecer-lhes por isso... Porquê? Porque sempre que me partiram o coração ensinaram-me algo... E eu cresci...
Agora é óbvio que não quero passar o resto da minha vida a lamentar-me pelos cantos só porque é bom ter algumas lições de crescimento pessoal e emocional!
Recentemente tenho pensado muito e a cada dia que passa tenho mais dificuldade em acreditar que me volte a apaixonar perdidamente pois sempre que sinto os primeiros sintomas de enamoramento fujo a sete pés (acho que já cá tinha dito isso...) ou assumo imediatamente que se der algum passo em frente vou cair num grande fosso... Então espero... E desespero...
A ideia de passar por tudo de novo, de acreditar que o principe encantado (e sedutoramente imperfeito) existe para depois me desencantar e encostar-se á margem quando me vê cair redonda no chão magoa mais do que algum dia imaginei.
Se quisesse passar tempo seria fácil: tenho o A um designer com mestrado e futuro promissor que quer cozinhar sushi para mim, RB professor de Ed. Fisica com uma das vozes mais sensuais que ouvi até hoje que quer fazer uma road trip comigo, N a trabalhar para uma operadora telefónica e terrivelmente cavalheiro que me pede por favor para sair com ele, RM bancário bem disposto e meigo que me trata pela cor dos olhos e anda a tentar convencer-me para um jantar a dois, M que diz que o melhor marisco se come em casa dele e quase ficou com um torcicolo devido a 3 horas em que quis olhar para mim com inumeros obstáculos pela frente, P jogador de futebol bronzeado a quem faço confidências parvas e com quem me rio até as 6am, JP que me tem num pedestal há 12 anos e declarou que bastava eu estalar os dedos que viria a correr, e mais um ou outro...
Em comum têm o facto de serem giros giros giros, interessantes, gostam de boa musica, são bons conversadores e entopem-me o telemóvel com sms's as quais praticamente não respondo dando uma de gaja mal educada.
Bonito, hein?!?
Pois não é bonito não senhor...
Não me consigo apaixonar por nenhum deles, sabendo perfeitamente que se se tivessem cruzado comigo quando eu ainda não tinha posto a fasquia tão alta alguns deles teriam uma séria hipótese de a esta altura do campeonato serem a minha pecinha de Lego...
Não são a pecinha que me completa porque estou cansada de homens imaturos, traumatizados pelas ex, comprometidos, workaholics, com crises existenciais, com a puta da mania ou traidores crónicos... E todos eles têm uma destas características que dispenso no meu quotidiano. E não me sinto capaz de lidar com elas ou tentar resolve-las. Chego a achar que já não tenho paciência para me apaixonar e lutar.
Raios!!!
Eu só quero um amor normal... E de preferência que me caia em cima com um sinal luminoso a dizer: "EU SOU O HOMEM DA TUA VIDA!"
Eu só quero olhar, conhecer, sorrir, falar, passear de mão dada, conduzir sem destino, trocar as colheres de gelado e limpar o cantinho da boca com um beijo, sorrir, ver o por do sol, ir a Serralves porque sim, conhecer coisas novas, provar novos sabores, ler um livro na esplanada, sorrir, ser surpreendida por uma flor arrancada de um canteiro, sentir que alguém me admira e olha para mim com o olhar mais babado do mundo, alguém que se ofereça para por o lixo na rua, que se preocupe comigo se estou constipada e me faça um chá, que me ouça resmungar quando estou com spm, sorrir, alguém que me peça a opinião e a quem possa confiar os meus medos, que me beije a testa e me prepare um banho de imersão quando estou de rastos, sorrir, que aprecie as minhas obras de arte culinárias, que me diga que me ama e me beije sem vergonhas, que me abrace debaixo de chuva, que faça caminhadas comigo e me dê nas orelhas se eu quiser comer pizza, que me deseje, que me ceda o ombro para eu adormecer, que goste de cafunés, que faça planos para a vida, que queira construir um "nós"...
E depois... Depois quero casar, vestir o vestido dos meu sonhos do Ellie Saab, ir para um destino paradisíaco, ter filhos e continuar a namorar para o resto da minha vida com o Tal...
PS: e o pior de tudo é sentir que quero tudo isto com o homem errado no tempo certo.. ou homem certo mas no tempo errado...
Like lovers do, I want to feel that way
Like lovers do, they lose themselves for days
And I need to feel, I need to feel that way
...
Like lovers do, they lose themselves for days
And I need to feel, I need to feel that way
...
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