So now I'll never explore...

Quarta | 26 Maio 2010 22:30, Sala Suggia The XX

"Com uma data também em Lisboa (dia 25, na Aula Magna), o trio de Londres fará a sua estreia na Invicta na proeminente Sala Suggia, o espaço mais ecléctico da cidade Porto.
Os The xx são agora um trio de Londres que se estreou em disco no passado Verão, com «X», tendo desde logo captado a atenção do público e da crítica. Jamie Smith, Romy Croft e Oliver Sim criaram um conjunto de temas intemporais, que invoca o que de melhor se tem feito na pop electrónica dos últimos tempos, criando paisagens melodiosas de uma extraordinária beleza, fruto de uma sonoridade vibrante, hipnótica e sensual.
A propósito do álbum de estreia, Mário Rui Vieira escreveu na Blitz: «...A estreia discográfica do quarteto britânico The xx é pornograficamente boa. Com um álbum que escapa a catalogações categóricas, os xx exploram um minimalismo inquietante com guitarras simples mas marcantes e paisagens recheadas de referências new wave que por elas nunca se deixam corromper»."

Quero taaaaaantooooooooooooo ir!! E como tal, se alguém me quiser oferecer o bilhete pode vir aqui, comprar dois bilhetinhos e acompanhar-me à Casa da Musica. Se me quiser oferecer um Tataki de atum no Kool sou menina para também aceitar. :)

Deixo ficar por cá a Islands, que me entrou no ouvido e não voltou a sair...

Semantics won't do...

E assim se passou um dia na cama (sim sim, acordei as 7h... mas só consegui mobilizar os dedinhos da mão direita em direcção ao telemóvel para ligar aos meus santos colegas e tentar dizer com pouca voz que não me conseguia levantar, podia jurar que tinha os Stomp dentro da minha cabeça e estava quase a abafar de tanto tossir, espirrar e fungar...)...
Confesso que não foi um dia de todo mau. A chuva e o vento do lado de fora da janela souberam-me melhor que canja enquanto estive no meu cantinho a arquivar ideias e digerir memórias que teimam em fazer-me sentir saudades de pequenos nadas (que tantas vezes são tudo) e momentos casuais que curiosamente me fazem sorrir e sentir bem com esse sorriso.

A nossa mente é realmente fantástica... Sem palavras... Apenas detalhes pseudo-clandestinos, em câmara lenta... Lugares, cheiros, sons, sorrisos, toques, olhares, gestos tão casuais como memoráveis. Sim, memoráveis quando têm que ser por qualquer motivo sempre especial... O que não é especial não fica em nós... E é esta certeza que eu tenho que me tem perseguido... E agora me invade de vontade de adormecer com cheiro a mar por perto e som doce no ouvido... Adormecer assim...

E substituir o verbo lembrar pelo sentir...

Estou oficialmente doente...

Desde sábado que ando a negar a mim própria que estou com uma carga de constipação, rinite, sinusite, faringite, o diabo a quatrite... Com a agravante de estar a trabalhar desde esse mesmo dia sem ver uma doce folga no meu calendário e, pior ainda, ter trabalhado domingo quando devia ter ficado na caminha e só me ter levantado para tomar o fabuloso do pequeno almoço com regueifa quentinha e uma chávena tamanho XL de leite com café...
Tentei de tudo, desde jantar de gajas a chá com mel e limão, e acabei mesmo por hoje me render ao Aspegic, Adalgur e mais alguns "rebuçados" do género na esperança de conseguir levantar-me as 7am para ir trabalhar (é só daqui a 5 horas...).
O pior de tudo? Insóniaaaaaaa... E não conseguir ouvir musica por causa da dor de cabeça que é descomunal... :(
Apetece colo, mimo, cafuné, que isto passe rápido e que alguém ligue à minha chefe a dizer que estou muito, mas mesmo muito, doentinha... :$

Valentine´s Day

Confesso que tenho aqui andado as voltas e apetecia-me tanto escrever sobre o dia de S. Valentim, como adoraria que fosse, blá blá blá e por aí fora...
Hoje, 4 dias depois, saí de casa num acesso de ira espontânea e irreversível decidida até à medula a ir ao cinema sozinha ver o Valentine´s Day. Acabei por ter companhia de alguém que no dia 14 de Fevereiro teve a mesma vontade que eu.
Nada melhor que deixar por cá registado o que me apetecia mesmo ter feito nesse dia...

Às vezes, no silêncio da noite...

Hoje ficou no ouvido esta...

Para ouvir na companhia de tea light candles maçã/canela
e corações Milka de morango...

Breaking the habit

Volto já, vou expulsar os meus demónios ali na marginal...

Ridiculous, incovenient, consuming, can't-live-without-each-other love...

A- Estranho...
B- Juro que não percebo!
A- Realmente...
B- Diz-me que não sou eu que tenho a noção errada do que o amor, do que é gostar de alguém...
A- É sempre complicado...
B- Diz-me que ainda existem homens que quando gostam querem estar com a mulher de quem gostam, fazem o que está ao seu alcance para estar com elas o maior numero de vezes possível, nem que seja por pouco tempo, apenas para um beijo ou uma troca de olhares e sorrisos...
A- Não conheço gostar de outra forma que não essa...
B- Que quando têm saudades, sentem realmente a falta... E quando sentem a falta procuram a pessoa que os completa, aquela que dizem que lhes faz bem, que os faz sentir como se tudo o resto não existisse... Não se deixam estar, pois não? Não esperam pelas condições climatéricas mais favoráveis, pelo momento em que se vão sentir o Hulk, fortes e enérgicos ou pelo dia que não tenham outra coisa para fazer, pois não?... Fazem um esforço para estar presentes, para mimar, para beijar, para ouvir, para amar, não fazem?
A- Não, não fazem...
B- Tenho reparado...
A- Não, não é um esforço! Quando se gosta não se faz um esforço para se estar presente... Quando se gosta não se pensa nem se quer é outra coisa senão estar junto da pessoa que tanto se diz gostar... Quando alguém gosta quer estar todos os dias porque de outra forma os dias não fazem sentido... Quando alguém gosta quer estar sempre perto e parece simplesmente que o amanha não importa, o hoje não importou. Quando alguém gosta está connosco todos os dias, não deixa escapar nem mais um único segundo da vida sem nos ter ao lado, não quer outra coisa...
B- Acho que já percebi... Dizer que se gosta não basta... É preciso gostar mesmo, não é?...